A toada deve ser constante e mansa. Sem escândalo e sossegada. Os passos devem seguir um ritmo sem solavancos, sem exacerbação, sem condolência. Pegadas firmes, fortes e francas. Com consciência, que a chegada é a mesma para todos, sem exceção.
Não devemos dar passadas longas, em demasia, onde as pernas não alcançam. Jamais estagnar em meio ao caminho durante a jornada.
Viver de cabeça erguida. Sabendo que amanhã o novo ou a novidade chegará. E que estaremos ultrapassados e fora de moda – ou, pelo menos, numa rotação suave e sábia. Só nos serve o hoje, desde o café da manhã até o último suspiro antes de adormecer.
Tudo sobre à terra e debaixo do sol é vaidade. Nada mais do que vaidade!
Se cansar, deita-te sob a sombra de uma frondosa árvore e ouça o canto dos pássaros: o mundo está composto no cenário e na ribalta. Não se canse, pois não temos o poder de mudar o curso dos acontecimentos. O que há de ser, será. Se ainda não temos conhecimento do que está dentro de nós, como podemos pesar, medir e numerar o que está fora!?
Por tudo isso, acalente seu coração, cante, dance, sorria… prepare um bom prato e deguste à companhia dos amigos.
Tudo é vaidade, nada mais do que vaidade!
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