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A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) baixou portaria, nesta segunda-feira (1º), proibindo a venda e comercialização de vale-transporte e passe estudantil em papel.
Segundo a portaria, assinada pelo superintendente Cláudio Pessoa Lima, fica determinada a imediata suspensão de comercialização a partir da publicação da portaria.
Atualmente, a venda e a comercialização de vale-transporte e passe estudantil em papel impresso é de responsabilidade do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (SETUT).
A medida da Superintendência visa evitar irregularidades na venda e possível migração de passageiros do cartão eletrônico para o vale no papel, o que seria um retrocesso, de acordo com Strans.
A partir desta segunda (1º), fica permitido apenas a comercialização dos passes de forma eletrônica.
Com o decreto de calamidade pública, a prefeitura de Teresina está em processo de gerência da bilhetagem eletrônica e o vale no papel prejudica o monitoramento.
COLETIVOS ESTÃO PARADOS HÁ 5 DIAS
Os motoristas e cobradores do transporte coletivo em Teresina iniciaram na quinta-feira (28/10) greve por tempo indeterminado na cidade. A categoria reivindica assinatura da convenção coletiva de trabalho e a manutenção do salário dos profissionais.
Na convenção coletiva, os trabalhadores defendem o salário no valor de R$ 2.039,00 para os motoristas e R$ 1.288,00 para os cobradores. Além disso, reivindicam também a volta do ticket alimentação, plano de saúde e a jornada de trabalho de 7h20.
Foto: Divulgação / Ascom Sintrapi
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GREVE NOS ALTERNATIVOS
Os veículos alternativos em Teresina estão parados desde o dia 21 de outubro, quando a Strans determinou o bloqueio do sistema de bilhetagem eletrônica dos veículos. O bloqueio aconteceu porque a Superintendência solicitou uma auditoria no sistema de bilhetagem por causa de supostas irregularidades no sistema.
Em entrevista ao portal Cidadeverde.com, o presidente do Sindicato dos Proprietários Autônomos de Transportes Alternativos de Passageiros do Estado do Piauí (SINTRAPI), Trajano Paulo, informou que o bloqueio aconteceu sem aviso prévio.
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