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Cronicando o Piauí: Algo complexo

Quando se está perdido não interessa onde iremos chegar. Uma espécie de “vale tudo”. Não importa o quê venha. Que venha de onde vier. O mundo se expande e se contrai. Uma ciranda interminável. O importante é continua navegando. Não criar realidades, mas viver a realidade. Um dia após o outro. Sem projetos. Sem planos. Pois saiba que nunca os concretizamos. Há sempre o dedo do acaso. As entrelinhas. As dicotomias. Somos sempre inacabados para entender a vida. É uma teia altamente complexa. Melhor viver à toa!

Agora, do alto da idade, pretendo ser, à cada dia, mais irresponsável. Descompromissado de tudo. Se deu certo que se f… Se deu errado que se f… Fora de modismos e etiquetas. Sem aferição do sucesso, tanto faz, no final das contas o “the end” é um só. Depois que despedi o ego, vivo somente um dia à cada dia. Tudo que penso e faço, tem que esbarrar em no máximo 24h. Às 00h, novos planos, programas e projetos. O dia amanhece e começa tudo de novo. Minhas metas são matutina, no zênite e no crepúsculo. Tudo para que a vida deve encerrar-se dentro do ciclo do Sol. Não pretendo alcançar nada que meus olhos não possam perceber. Aprendi a viver com os passarinhos: sem semear e sem colher. Vivo ao Deus dará.

Gosto dos violões, dos boêmios e dos “pés inchados”. Aqueles que não miram o futuro. Que não programam a lida. Underground! O corpo gosta de sombra e água fresca. É extremamente corrupto. Quero viver o Robin Hood da era tecnológica.


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