cordei com os bem-te-vis cantando na minha fachada. Sem pressa e de forma lerda fui me levantando aos poucos. Hoje não teve fórum. Fiz tudo ao bel-prazer. Sentei-me na lapela da calçada do quintal embaixo da mangueira e com a flor do pé pisei no chão nu e cru. A Filó veio me beijar e me adular. Se requebrando. Quase dá um nó no espinhaço. Dei uns beijos e uns abraços nela, enquanto a Peteca deitada no batente da porta da cozinha só olhava de longe. Chamei-a e ela fez de conta que não era com ela. Desprezou-me. Aconchegou a cabeça para o outro lado e nem ligou. Ficou olhando para o nada com os olhos lânguidos. Os raios do Sol começavam a aquecer o dia. Com o calor gostoso dos raios riscando a minha pele a preguiça começou a se dissipar. Pensei na vida e comecei a sorri.
Olhei para as aves e veio-me Jesus. Voltei a sorri de soslaio. Lembrei-me do Eclesiastes quando diz:
“O que foi é!”
De supetão, pus-me de pé. A Filó veio em disparada e atirou-se em meus braços com suas unhas rasgando os meus peitos. Abracei, dei-lhe um beijo e comecei a dançar. Ela se aperreou e começou a pular para fugir dos meus braços.
Tive prestando atenção nas garrinchas em cima do muro. Elas, por incrível que pareça, não caminham. Só fazem pular. Depois de tudo, sentei-me em minha mesinha surrada, pois não tenho escrivaninha, e fui folhear minha tão cansada Bíblia. Ganhei-a em 1985, ano do nascimento da minha primogênita, como presente de aniversário. Eu e estas páginas, folhas, pergaminhos amarelados já passamos por tantos percalços. Só Deus sabe. Considero-me, verdadeiramente, uma fênix. Sou também a ave da deusa Minerva ou a ave da Sabedoria. Vida de coruja. No calendário egípcio, minha deusa é Ísis.
No período da manhã, me ative ao Gênesis – ou Livro das Origens. Inflamo-me ao conversar com Deus. A Bíblia são palavras vivas. O que foi dito será cumprido.
“Odeia ao mundo e as coisas mundo!”
Sigo pautando e margeando minha lida nessas páginas milenares. Outra passagem que me norteiam.
“Nem só de pão viver o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus!”
Quando estou envolvido nos pergaminhos divinos, esqueço o mundo lá fora. Extramuro.
Leio um pouco de Papus, de Teosofia, de Eliphas Levi, de Clavícula de Salomão, de gnosticismo, de cabala… os ocultistas. Vou à Alan Kardec.
“Aquilo que pertence a alguém achará uma maneira de lhe encontrar!” (Chico Xavier).
Recebi alguns convites para ir à Biss para tomar 3(três) criptonitas(é como o Marquim chama a Heineken). Não posso. Estamos em pleno Apocalipse. Nasceu a décima novilha vermelha em Jerusalém. Não pode ter mais do que três fios de cabelo branco e não pode ter sofrido julgo ou seja, trabalhado. Como é de laboratório, artificial ou seja, um plágio, ela representa Donald Trump(ele é, literalmente, vermelho e nunca trabalhou, pois sempre foi bilionário). Não tenho tempo a perder. Tenho que correr. Já passa da hora. Está chegando a implantação do Ecumenismo e os Programas Blue Beam e Haarp. Mas, o Cristo, já sabendo dos hologramas que seriam implantados no céu, disse:
“Como o relâmpago que corta a terra de um canto a outro, assim, será a vindo do Filho de Deus!”
Irão aparecer em lugares isolados no céu imagem de Jesus, de Maria, de Buda, de Gandhi, dos avatares. Mas não vos pertubeis. Quando Ele vier todos os verão: de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
O Haapr emitirá uma frequência que não será captada pelos ouvidos, somente, pelo cérebro: no cerebelo. Com esse programa eles irão implantar pensamentos em nossas cabeças para tomarmos certas atitudes que jamais tomaríamos em sã consciência.
Daqui a pouco vou voltar as minhas leituras…
– Fui!