Cinco da manhã, marcava o relógio na tela do celular. Desligo o “ar” e faço minhas orações, ainda, no leito. Levanto-me, numa preguiça plastifida. Ponho o chinelo. Ressono. Espreguiço-me. Jogo uma água no carro. Tomo um banho de ducha a céu aberto, deliciando-me ao canto dos pássaros. Demoro um bom tempo contemplando o céu, o vento frio e o silêncio. Economicamente, vou consumindo minhas horas. Ligo a TV, abro as janelas, bebo um bom copo de água gelada, passo o pente nos cabelos, vou ao desodorante e ao Arbo(…).
Pego a moto, vou ao posto e à panificadora. Tomo café a companhia da Filó e da Tangerina.
Vou jogando migalhas de pão pra uma e pra outra. Na TV rola futebol, que não me traz interesse. Prefiro a companhia dos cães… Vou à casa da mamãe e encontro ela e minhas duas irmãs em uma conversa de pé-de-orelha. Já vou logo avisando: “Quero saber das últimas!” Ficam sorrindo e se entreolham. A Marta e a Cinthya degustam uma cervejinha bem gela. “Pega um copo pra ti!” Estou encharcado de álcool. Saiu pela tangente. “Obrigado, nega Cinthya!” Dou-lhe um beijo e vou a busca de um outro destino. O celular toca. É o Marquim convidando-me para comer um peixe “violento” com uma gelada, que vai fazer pra turma.
Saiu à francesa. Logo, logo, o celular toca. É o Igor convidando-me para ir ao sítio do pai dele no município de Timon/MA. “Bora, comer carne assada, tomar uma gelada e banhar de piscina!” Caramba! “Ô cara, por que não me avisaste cedo?” Ligo a moto e saiu. O celular toca. “Vens ou não!?” É o Tim, meu irmão.
Fico na resenha do baralho… vem cerveja, vem torresmo, vem frito, cerveja, vem piaba, vem picanha, cerveja… Vou agradecendo, ao Grande Criador do Universo, pela lida e pela vida.