Alunos do IFPI na Avenida Raul Lopes prontos para a pesquisa de medição de emissão de gás carbônico do Corso Fotos(Ascom/Semam)
O sábado de Corso do Zé Pereira começou com treinamento dos alunos voluntários do Instituto Federal do Piauí (IFPI), que farão a pesquisa in loco, na avenida Raul Lopes, durante a realização do tradicional evento, que voltou a ser realizado pela Prefeitura e Fundação de Cultura Monsenhor Chaves, após a pausa forçada pela pandemia da Covid.
O trabalho é da INCT Co2 Zero, empresa de Brasília fundada e presidida por Marcus Andrey Vasconcelos – que fará o cálculo da emissão de gás carbônico dos carros, energia elétrica, resíduos sólidos (lixo) e gás (fogões e fornos dos quiosques) do evento.
Tudo isso é calculado e quantificado em um valor a ser transformado em compensação ambiental. Marcus e sua empresa fizeram o trabalho para o município em duas ocasiões, 2014 e 2015, e o resultado foi um bosque com mais de 700 árvores que hoje viceja às margens do rio Poti, na avenida Cajuína, na altura do número 700, onde se localiza o Centro Cultural Sesc Cajuína.
A volta do projeto
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoal, incumbiu a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), por meio do secretário, Luis André, de administrar todo o contrato e processo. O resultado da medição será entregue menos de um mês após a realização do Corso.
Uma plantação ciliar (às margens de um rio) é o plano desta vez também. “Muito mudou de 2014 para cá. Agora fazemos tudo na avenida por um aplicativo. Antes, era no papel. O que continua igual são os resultados positivos e o prazer de voltar a trabalhar com o Corso e com a Prefeitura de Teresina”, afirmou Marcus Andrey.
No treinamento, ele recebeu também a gerente do Núcleo de Educação Ambiental da Semam, NEA, a professora Naisis Castelo Branco, que vai à avenida com outras integrantes do NEA apoiar o trabalho do INCT e da equipe do IFPI.
“Quisemos estar presentes, para ajudar no que Marcus e os jovens precisarem. É uma ação que vai se reverter em mais verde para Teresina. Impossível não querer ver de perto isso acontecendo”, declarou Naisis.