Foi comemorado no último dia 4 de janeiro o Dia Mundial do Braille, sistema de escrita e leitura por meio do tato para pessoas com deficiência visual total ou parcial. No Piauí, o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiências Visuais (CAP) oferece a alunos cegos e com baixa visão, do sistema público e privado de ensino, o acesso aos recursos específicos necessários para atendimento educacional.
De acordo a gerente de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Eleonora Sá, a educação inclusiva passou por três fases: a primeira a da exclusão, em que esses alunos eram ignorados, depois veio a integração, em que eles estão na escola mas não estão integrados as suas políticas educacionais e a partir dos anos 2000 teve início a fase da Inclusão no sentido pleno da palavra, em que se busca de fato a inclusão dessas pessoas na rede educacional.
“No Piauí, através do CAP, oferecemos a alunos cegos e com baixa visão, do sistema público e privado de ensino, o acesso aos recursos específicos necessários para atendimento educacional. Além de práticas educativas para uma vida independente, orientação e mobilidade, informática acessível, apoio pedagógico multidisciplinar, educação física adaptada, música e produção braile”, revela a gerente.
O CAP também realiza todos os anos curso de formação na área de Deficiência Visual destinado aos professores da rede estadual e comunidade em geral. O objetivo é fornecer conhecimentos acerca da educação inclusiva de alunos cegos e de baixa visão. Em 2018 foram capacitados na área da Deficiência Visual 842 profissionais.