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Grupo de teatro apresenta peça sobre Cabeça de Cuia no I Festival Estudantil de Teatro de Teresina

A lenda do ‘Cabeça de Cuia’, que conta a saga do jovem Crispim, que desde cedo, enfrenta mazelas sociais como a fome e violência doméstica, está inspirando o grupo de teatro formado por alunos da Escola Municipal Mocambinho, localizada na zona Norte de Teresina. Os jovens estão ensaiando para uma apresentação de fim de ano que vai marcar os trabalhos realizados nas aulas de teatro nas escolas.

Este ano, as escolas da Prefeitura que funcionam em jornada de tempo integral e que trabalham com o Programa Novo Mais Educação, incorporaram o teatro como disciplina no ensino fundamental. A Secretaria Municipal de Educação (Semec) promoveu capacitações para que os profissionais atuassem em conjunto com as demais disciplinas, promovendo uma formação mais completa.

O produtor cultural e coordenador das formações com os professores, Moisés Chaves, desafiou a turma a montar com os alunos uma peça teatral para o final do ano. Cada escola escolheu sua temática a está realizando ensaios para as apresentações que serão realizadas nos dias 04 e 05 de dezembro no I Festival Estudantil de Teatro de Teresina a ser realizado no Teatro do Boi. “Este trabalho teve inicio em 2017 com uma pequena mostra, esse ano, realizamos cinco formações com os professores de teatro das escolas de tempo integral e das que trabalham com o projeto Novo Mais Educação. São 16 escolas que estarão realizando seus espetáculos no I Festival Estudantil de Teatro de Teresina, destaca.

Na Escola Municipal Mocambinho, por exemplo, o professor Anderson Reis conta que a escolha pela lenda do Cabeça de Cuia é uma forma de prestigiar o Piauí. “Em conjunto com os estudantes resolvemos trabalhar algo que fizesse parte da história do Piauí. O protagonista dessa história genuinamente piauiense, um pescador, acaba por matar sua mãe com um pedaço de osso, sendo amaldiçoado por ela a encontrar sete Marias virgens para se livrar da maldição.”, explica.

Anderson contou que os alunos têm se dedicado ao teatro, levando esse comportamento para a sala de aula. “Estamos vendo mais companheirismo, foco e trabalho em equipe, pois eles se apoiam e querem fazer um trabalho perfeito”, declara.

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