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IBGE: residências do Piauí têm dificuldade para obter alimentos

Moradores de 468 mil residências do Piauí enfrentam algum grau de insegurança alimentar, ou seja, dificuldade na obtenção de alimentos. Os dados são do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de domicílios que sofrem com a insegurança alimentar no estado é de 46%, número maior do que a média nacional, 36,7%. Desse modo, o Piauí é o 12° estado com a maior proporção do país.

“Nesses domicílios, onde residem 1,5 milhão de pessoas, a qualidade e/ou quantidade de alimentos disponíveis são consideradas inadequadas, devido à falta de recursos para a aquisição dos produtos”, apontou o IBGE.

Os lares piauienses que apresentam enfrentam este problema são divididos em três grupos: os de insegurança alimentar leve (28,9%), moderada (11%) ou grave (6,1%). Entenda cada um deles:

Entretanto, a pesquisa revelou que 54% dos domicílios piauienses (550 mil) consideram ter pleno acesso aos alimentos em quantidade e qualidade suficientes. Esse percentual sofreu um aumento em relação ao ano de 2013, que era de 44,4%.

A pesquisa utiliza a Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA) para classificar a situação dos domicílios quanto ao acesso a alimentos. As respostas dos moradores foram dadas considerando os três meses anteriores a data da entrevista da pesquisa, cujos questionários foram aplicados entre junho de 2017 e julho de 2018.

Região Norte apresenta maior insegurança alimentar

Em 2013, o Nordeste era a região do país com menor proporção de residências em situação de segurança alimentar, com apenas 61,9%. Porém, os novos dados da pesquisa sobre o assunto revelam que esse título foi passado para a Região Norte, que apresenta 43%.

Santa Catarina é o estado com o maior número de lares que não possuem dificuldades na obtenção de alimentos, com 86,9% do total de residências

Com informações do G1 Piauí

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