Ícone do site 100% PIAUÍ

Idosos na Vila do Ancião produzem artesanato como forma de terapia

Um grupo de mulheres acolhidas na Vila do Ancião encontrou no artesanato com argila e tecido uma alternativa para melhorar a sua autoestima e bem-estar. Elas produzem tapetes, brinquedos, bonecas, vasos de argila e outras peças a partir de um trabalho manual acompanhado pela instrutora Roseclea Lima.

A secretária Regina Sousa tem apoiado ações que elevam o bem-estar das pessoas idosas acolhidas nas Instituições de Longa Permanência (ILPIs).

A idosa Teresa Camelo, 74 anos, realiza com prazer a confecção de suas peças, que aprendeu a fazer na Casa. Ao ser entrevistada, ela estava usando barbante e garrafa pet para produzir sua peça.  Já a dona Elizabeth Albuquerque, 62 anos, está produzindo um tapete de fuxico. “Me sinto útil quando estou costurando”, declara. A pedagoga explica que essas atividades exigem concentração, atenção, coordenação motora fina (capacidade de fazer movimentos intencionais com os músculos menores do corpo) e coordenação motora grossa (envolve grandes músculos, como braços, pernas e pescoço).
 

Na fabricação dos produtos, elas usam tecidos, argila, revistas, jornais, barbantes, tintas e passam até duas horas por dia produzindo. O trabalho é feito ao som de música e muita calma. De acordo com a pedagoga Roseclea, todos são convidados a participar do trabalho, porém, somente algumas idosas demonstram habilidade. E nenhum homem revelou interesse até o momento. “Eles preferem os joguinhos, outros entretenimentos”, completa Roseclea.

Para a coordenadora-geral da Vila do Ancião, Venância Alves, as atividades artesanais influenciam positivamente no convívio dos idosos. “Nossa ideia é fazer uma exposição das peças produzidas por eles. Isso deve acontecer no aniversário da Vila do Ancião, no mês de agosto”, informa ela. 
Na visão da superintendente da Pessoa Idosa, Gilvana Gayoso, o artesanato contribui para um envelhecimento saudável e ativo. “Estamos possibilitando aos acolhidos na Vila do Ancião desenvolver habilidades artísticas, criatividade e distração. Só vejo vantagens nesse trabalho”, afirma Gilvana.

Sair da versão mobile