Em 2017, R$ 560 milhões do setor público que somados aos valores da iniciativa privada, vão permitir um grande avanço na obra que está prevista para ser concluída em 2019. “A Ferrovia Transnordestina é a mais importante obra de infraestrutura do Piauí desde que foi projetada e iniciada há 10 anos. Hoje a demanda, o volume de cargas, é ainda maior, principalmente com a descoberta de novas reservas de ferro na região de São Lourenço do Piauí e novos investimentos na produção agrícola, madeira e também da importação de insumos”, afirmou Wellington Dias.
No início do ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão do repasse de recursos destinados às obras. O presidente Sérgio Leite informou que o trabalho será direcionado para liberar a 2° parcela do Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR), cerca de R$ 153 milhões autorizados pelo Ministério da Integração Nacional em novembro de 2016.
Segundo Wellington Dias, existe uma preocupação externada pela direção da Transnordestina que também é do governo, que diz respeito aos estragos em razão do período de chuvas e longa paralisação.
De acordo com o presidente, a equipe técnica deverá fazer ajustes para cumprimento de novas regras da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e estudo atualizado sobre a viabilidade econômica e demonstração de carga prevista para cada trecho. “Quanto mais cedo retornarmos as obras, melhor, mas temos que seguir a decisão do TCU”, afirmou Sérgio Leite.
“A Secretaria de Planejamento do Piauí (Seplan) e Fundação CEPRO devem subsidiar sobre as perspectivas de crescimento econômico do Piauí, a partir do estudo “Piauí 2050.” O documento, demonstra total viabilidade no trecho de Elizeu Martins e Pavussu em direção aos portos de Pecém e Suapi.
Durante a reunião, ficou acertado que a direção da Empresa Ferrovia Transnordestina virá a Teresina apresentar com detalhes sobre as medidas para o trecho específico do Piauí.