Arisco
mal vejo seu rosto
envolto em fogo
ora em gelo
Tudo queima
te tenho em meus braços
enquanto você escapa
entre os meus dedos
um sopro e ficam
Do braseiro as cinzas
do gelo minhas veias tesas
meu corpo tecido em fibras
da matéria instável do teu peito.
Escrito por: Lara Matos, Advogada.
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